quarta-feira, 9 de maio de 2012





Exilada do teu coração,fui jogada nos porões do teu esquecimento,
Na masmorra escura do teu abandono,na cela de paredes frias e cheia
De lodos da tua indiferença...
Apanho diariamente  com os açoites cruéis e cortantes do medo...
Sou torturada pelas lembranças de nós dois...meu coração sangra
Pela dor insuportável da saudade,que me consome a alegria.
Não vejo mais a luz do sol...nem o teu sorriso.Também não
Tenho mais o brilho da lua...nem dos teus olhos.
Não consigo dormir e mesmo acordada tenho pesadelos..
Fantasmas gigantes crescem diante de mim...arrastam meus sonhos
Presos em correntes pesadas...o amor não se entrega...os sentimentos
Não dormem...não acabam...ouço as gargalhadas do meu fracasso no
Silêncio gritante...vejo meus desejos perambulando nos corredores
desertos do meu coração...
Dentro de mim não há nada mais sem você...minha alma ficou  vazia
Ate de Deus... não tenho como renascer se a esperança morre a cada
Segundo que não somos nós...
Tornei-me refém de um amor covarde...aniquilado pelos conceitos
Medíocres,de uma sociedade hipócrita.
Calaram minha voz...amordaçaram minha boca,já não posso gritar
Que meu corpo tem fome do teu...que minha boca tem sede dos teus
Beijos molhados...que necessito do teu calor para não morrer de frio
Quero confessar  aos ventos que meu único crime é te amar e que minha
Única lei é e será sempre o amor.
Estou presa aos grilhões da angustia...não posso correr ao teu encontro...
Acreditei na ilusão de ser livre e que poderia voar...sabia que amar
É quase sempre uma dor,embora o amor so tenha sentido se trouxer
 o céu pra mais perto de nós...e foi essa a minha desgraça.
Teu amor me levou as alturas,e quando acabou de repente,
Despenquei direto  no inferno  do meu ser ...o fogo ardente
Consumiu  minha essência...agora nada mais serei  que cinzas
Levadas sem rumo pelos ventos...ate que o tempo apague...e tudo
Seja simplesmente NADA...

    By Ana Cleice

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