segunda-feira, 18 de maio de 2015


Como já disse Fernando Pessoa:
Valeu a pena?
Tudo vale a pena se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do bojador, tem
que passar além da dor... e eu fui!
Covardia minha, seria ignorar o que eu sentia,
crescente, latente, vivo como um câncer dentro
do meu ser indefeso e rendido!
Só eu e Deus sabemos, quantas guerras travei;
Quantas lágrimas doídas chorei...lágrimas que me
diziam mais que palavras. Que me atormentavam
a alma e revelavam um amor maior do que eu
pude te demonstrar!
Eu acreditei no que eu sentia...
Foi tão intenso!
Tão verdadeiro que o Universo conspirou a meu favor!
Eu tive você nos meus braços e abraços!
Senti o teu cheiro!
Amei teu corpo quente com desejo...
Beijei tua boca com muita paixão e senti toda
Felicidade, invadir minha alma tão intensamente que,
Transbordou e Deus maravilhado me abençoou tanto,
Que foi com você, que senti tudo!
Não me arrependo e não me envergonho de nada!
Cada declaração dita, foi verdadeira!
Cada espera, foi cheia de esperança, até o último segundo!
Cada alegria sentida na tua chegada, foi intensa.
Cada saudade, doeu terrivelmente!
Cada chamada tua...o coração acelerava e as pernas
Ficavam bambas.
Nossa! Infinitas vezes me refiz dos cacos que você me deixava,
com suas palavras frias e duras e, mesmo eu me sentindo
extraviada de mim mesma, me refazia no amor que sempre
foi gigante! Engolia a mágoa e continuava com o mesmo sentimento,
afinal, alguns relacionamentos são produtivos e felizes,
o meu foi limitado porém, foi fértil...te fez mergulhar no mundo
dos humanos imperfeitos e de certa forma, acordou o homem
reprimido, que habita os teus tantos eus.
É possível que eu ainda chore...que eu venha lamentar quando
A saudade me deixar sufocada e de mãos atadas!
Espero, ter a coragem de me reconhecer cansada para continuar
Nesta luta unilateral e, lembrar que desisto de pisar nas minhas
Flores, para colher teus espinhos!
Minha verdade é que, cansei de te oferecer banquetes,
Se preferes migalhas!!
Eu amei você! (ainda o amo) mas, não sei por quanto tempo
ainda irei amar e é em nome desde amor que te deixo ir!
Já não estou em tí, mas tu, se eternizou em mim!
Perdão! Por ser uma mulher de coragem e ter ido à luta!
E como disse meu amigo Mário Quintana:
“Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas
Atiro a rosa do sonho nas tuas mãos distraídas.
Texto/  by Ana Cleice

(imagem retirada da internet)

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