domingo, 29 de junho de 2014
A VidaÉ vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés d'alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo donde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia...
A gente esquece sempre o bem dum dia.
Que queres, ó meu Amor, se é isto a Vida!...
Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade"(imagem e poesia retirados da internet)
domingo, 15 de junho de 2014
Mágico!
O leve toque de suas mãos , faz minha pele arrepiar!!
Sua boca quente, mordendo minha nuca,
me faz fera no cio...
suas mãos macias sobre minhas costas...
espalham brasas por onde deslizam.
Sua voz rouca, sussurrada ,é vento sobre a chama...
Me acende!!!
Em cada toque, mais eu me rendo.
Suas mordidas em minha carne, me deixam desarmada.
Minha respiração começa acelerar!
Cada vez mais intenso.
Suas mãos me descobrindo...
Me dominando...invadindo.
Sua boca quente me devorando...
Perco a noção do tempo...fico sem chão!
Sou aquecida pelo calor do seu peito forte...
Sobre minhas costas ardidas por suas unhas,
mordidas demoradas...gemidos sufocados.
Sou levada por um desejo maior...de entregas, de prazer!
Me deixo em suas mãos...
Me deixo ser conduzida pelo seu querer, seu desejo!
De repente, sua boca úmida e voraz, me suga os mamilos...
Como um animal faminto!
Sua língua ávida em torno deles me arrancam suspiros profundos...
Vejo-os sendo engolidos , como se os fossem alimento para tua fome!!
Enquanto isso, suas mãos ainda atrevida, perdidas pelos meus caminhos...
Passeiam por entre minhas coxas, me fazendo abrir como flor...
Cheia de mel...pronta á ser colhido!
Sua boca insistente, percorrendo ferozmente meu ventre...
Mordendo...beijando...
Me faz te conduzir pelos cabelos, o caminho certo...
Rumo a fonte de todo mel...de todo prazer!
E guiado, você chega! Se entrega com vontade!
Sua língua então, explorando minhas entranhas...
Me lambe! Me chupa! Me suga!
Meu sexo pulsa na sua boca, numa ânsia louca de matar sua sede!!!
Sou por fim rendida!!
E num grito de liberdade, de total felicidade...
Me abro inteira, pra te receber!
Sinto seu membro enrijecido me invadir!
Me encaixo no seu corpo!
Te recebo totalmente!!
Sinto suas estocadas no meu sexo encharcado, como açoites de prazer!
Te sinto homem...sou tua fêmea gostosa...
Suas mãos, puxando com sofreguidão meus cabelos suados...
Como numa cavalgada selvagem...sintonizamos nossos instintos...
Nossos sentimentos e sentidos...o macho dominando sua fêmea...
Buscando juntos o conforto, um no corpo do outro..
Harmonizado no mesmo querer, na mesma melodia, dançamos aos sons
De nossos gemidos e festejamos numa explosão de gozo único...
O melhor de nós!!!
By ana cleice
(imagem retirada da internet)
domingo, 8 de junho de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
Tenho necessidades de ti..
Como tenho necessidades de Deus...
De respirar...
De alegria...
De ter fé...
De continuar!!!
De acreditar que o amor...
Ainda é tudo o que temos!!
Certas coisas,só com você
São possíveis de Sentir!!
FELICIDADE é uma delas!!
Te Amo!
by Ana Cleice
(imagem retirada da internet)
domingo, 1 de junho de 2014
Se pudesses vê dentro do
meu coração ou,
Ouvir o que grita meus
pensamentos...
Poderias por fim,
entender a imensidão...
A intensidade desse amor,
que me invade...
Que algumas vezes
transborda e se torna saudades...
Da tua boca na minha
boca...
Dos teus olhos nos meus
olhos...
Do teu corpo, por entre
minhas coxas...
Eu, aconchegada no teu
abraço...
Me aninhando no teu
corpo...
Me protegendo de mim
mesma...
Querendo me perder em
você e,
Me achando somente em
você...
Saberias que és o único!
O único a quem desejo
pertencer...
Todas as vezes que meu
corpo te clama...
Você é a parte que me
completa...
É a certeza do que
mereço...
Da vida, o melhor do
amor!
És o único!
A razão...
A emoção...
Começo, meio e ...
O eterno!!!
By Ana Cleice
(imagem retirada da internet,
Casablanca 1942)
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